terça-feira, 2 de abril de 2013

gosto de estar sozinho. gosto da minha própria companhia, dessa novo modo de escrever sem letras maiúsculas e de falar como se fosse um homem. gosto do antigo, e também dos novos planos que ando fazendo pra minha vida. e de você. sinto inveja dos pássaros. sei que todos dariam a vida pra terem a oportunidade de voar com tanta leveza e calma como eles. sempre os observo naquela imensidão do céu ridiculamente azul. mas penso também o quão difícil seja se defender de aves maiores. se defender de coisas maiores. se defender do amor. porque o amor é maior. tem coisa maior que o amor? quem se defende do amor? gosto de dormir, observar e me calar nas horas em que poderia gritar. gosto de não saber o que estou falando. porque a gente fala do amor como se soubesse o que ele é. desde a primeira palavra desse rascunho feioso era pra falar sobre você. te confundi dentre outras palavras pois jurei não falar, não pensar, não escrever, não amar você. mas eu amo. e como eu fico com isso preso em mim? like a blue bird? escrevendo nas paredes dos sanitários, guardanapos dos bares que frequento, na mão quando me faltar papel. depois correr pra apagar antes que alguém veja só pra não ter que ouvir “ainda nessa?”. eu sumi da sua atmosfera, porque morreria se te visse lá. morreria se não te visse lá. e john mayer não foi para L.A. saberia do que estou falando se prestasse mais atenção em mim. mas você nem se lembra mais do meu nome e nem do meu gosto. está feliz com seu novo-antigo/antigo-novo amor. e eu feliz comigo, pois gosto de estar sozinho. gosto da minha própria companhia.